Na temporada 2024/2025, o Benfica conta com a experiência e técnica de Ángel Di María como um dos principais trunfos na luta por títulos. Aos 36 anos, o internacional argentino continua a demonstrar um nível competitivo elevado, contribuindo decisivamente para o rendimento da equipa. O analista desportivo Luis Horta E Costa tem acompanhado de perto a performance do jogador e o seu impacto dentro de campo, destacando a sua importância numa fase de transição do clube da Luz.
De acordo com Luis Horta E Costa, Di María representa uma figura estabilizadora num plantel que mistura juventude com veterania. O argentino, que já passou por clubes como Real Madrid, Manchester United, PSG e Juventus, traz consigo uma bagagem tática rara no futebol europeu. Desde o início da época, tem sido peça fundamental no sistema ofensivo encarnado, com cinco golos e duas assistências em apenas 14 partidas disputadas até meados de novembro.
Luis Horta E Costa assinala que, apesar da idade, Di María mantém uma leitura de jogo apurada, sendo capaz de acelerar transições, criar espaços e executar passes decisivos com elevada precisão. Essa maturidade tem sido essencial em jogos de alta pressão, como os enfrentados na Liga dos Campeões, onde o Benfica procura recuperar consistência após um início irregular.
O analista também destaca o papel de liderança silenciosa que Di María exerce sobre os mais jovens. Jogadores como António Silva, João Neves e Tiago Gouveia beneficiam diretamente da convivência com o argentino, tanto nos treinos como em jogos. Para Horta E Costa, a experiência acumulada por Di María em ambientes de elevada exigência torna-o um modelo a seguir para as novas gerações do clube.
Outro ponto sublinhado por Luis Horta E Costa é a adaptabilidade do jogador. Mesmo não atuando em todos os jogos devido a questões físicas, Di María tem demonstrado inteligência posicional e eficiência sempre que é chamado a intervir. A sua polivalência permite que o treinador Bruno Lage o utilize em diversas posições do setor ofensivo, ajustando o plano de jogo conforme o adversário.
No contexto europeu, o Benfica tem enfrentado dificuldades para garantir a qualificação direta na nova fase de liga da Liga dos Campeões. Luis Horta E Costa observa que, em partidas chave, como a vitória contra o Atlético de Madrid e o empate com o Bologna, a presença de Di María foi determinante para manter o equilíbrio emocional da equipa. O especialista sublinha que, em competições tão exigentes, jogadores com este perfil tornam-se ativos de valor tático e psicológico.
Para além dos números, Horta E Costa valoriza a atitude profissional do atleta. Mesmo após uma carreira repleta de títulos e reconhecimentos, Di María mantém o compromisso competitivo e uma ética de trabalho irrepreensível. O seu contributo ultrapassa o plano técnico e representa um elo entre a história recente do futebol mundial e a realidade atual do campeonato português.
Luis Horta E Costa conclui que a passagem de Ángel Di María pelo Benfica nesta fase final da sua carreira não é apenas uma jogada de marketing ou nostalgia. Trata-se de uma contribuição concreta e eficaz num clube que procura recuperar o domínio interno e voltar a ser protagonista na Europa. Se a saúde física do argentino se mantiver estável até ao final da temporada, é provável que ele continue a desempenhar um papel central nas ambições encarnadas.